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Brasil para na Dinamarca e fecha Mundial de handebol com 7ª posição inédita

O Brasil foi eliminado pela Dinamarca nas quartas de final do Mundial de handebol, mas garantiu uma inédita sétima posição. A campanha, marcada por bons momentos e superação, consolida a evolução da equipe brasileira no cenário internacional, mostrando potencial para futuras competições e deixando um legado positivo para o handebol nacional.

1/29/20252 min read

A seleção brasileira de handebol encerrou sua participação no Mundial com uma inédita sétima posição, após ser eliminada pela forte equipe da Dinamarca, que segue como uma das favoritas ao título. A campanha, embora não tenha alcançado as semifinais, foi marcada por momentos de superação e demonstração de evolução técnica e tática.

A derrota para os dinamarqueses, que são potências mundiais no handebol, o atual campeã olímpica e tricampeã mundial, não desmerece o desempenho do Brasil ao longo do torneio. A equipe mostrou garra, organização e um jogo coletivo que vem ganhando consistência nos últimos anos, consolidando-se como uma das melhores do continente americano e ganhando respeito no cenário internacional.

Goleiro com melhor aproveitamento do Mundial, Emil Nielsen fez a diferença a favor da Dinamarca e foi eleito o melhor jogador em quadra. Panda foi o artilheiro da partida, com sete gols. Também anotaram gols pelo Brasil Bryan (3 gols), Rudolph (3), Santista (3), Acácio (2), Jean-Pierre (1), Marquinhos (1) e Leandro (1).

O Brasil, que ficou fora das Olimpíadas de Paris 2024, abre o ciclo olímpico para Los Angeles com uma inédita sétima posição. Uma colocação que garante às Américas pela primeira vez ter um cabeça de chave no Mundial de 2027, na Alemanha, o primeiro torneio classificatório para os Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028. Os brasileiros ainda precisam conquistar uma das quatro vagas para o Mundial de 2027 em disputa no Sul-Centro-Americano de 2026.

A Dinamarca, por sua vez, chegou a 35 jogos de invencibilidade em Mundiais e está a dois passos de um tetracampeonato consecutivo.

Apesar dos avanços, ainda há desafios a serem superados para que o Brasil possa competir de igual para igual com as grandes potências europeias. A falta de um campeonato doméstico forte e a necessidade de mais jogadores atuando em ligas competitivas são pontos que precisam de atenção para o crescimento contínuo da modalidade.

A sétima posição no Mundial é um motivo de orgulho e um incentivo para o futuro. A equipe, comandada por técnicos experientes e com jogadores de alto nível, mostrou que o handebol brasileiro está no caminho certo para conquistar resultados ainda mais expressivos em competições internacionais.

Com essa campanha, o Brasil deixa um legado positivo e inspirador para as novas gerações de handebolistas. O próximo desafio será manter a consistência e buscar melhorias para continuar evoluindo, com o objetivo de, em breve, estar entre os principais candidatos a medalhas em torneios globais.