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Polícia investiga grupo que prometia ‘octilhão’ em novo golpe.

A polícia deflagrou uma nova fase de operação contra um grupo suspeito de aplicar golpes em fiéis, prometendo ganhos milionários, incluindo um "octilhão". O esquema envolvia promessas de riquezas em troca de doações e adesões, levando a investigações sobre fraudes financeiras e crimes contra a fé pública.

1/30/20251 min read

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou nesta quinta-feira (30) uma nova fase da operação que investiga um grupo acusado de aplicar golpes financeiros em mais de 50 mil vítimas no Brasil e no exterior. A primeira fase da operação aconteceu em 2023. O grupo, composto por pastores, prometia aos fiéis grandes lucros, incluindo até um “octilhão” de reais, utilizando uma teoria conspiratória conhecida como “Nesara Gesara”.

Nesta nova fase, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão nos principais membros do grupo, espalhados por seis estados: Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Além disso, medidas cautelares como bloqueio de valores e redes sociais foram implementadas. A Polícia Civil aponta que, entre 2018 e 2023, o grupo movimentou R$ 156 milhões, criou 40 empresas fantasmas e usou mais de 800 contas bancárias para praticar os golpes.

Os suspeitos usavam redes sociais para convencer as vítimas a investirem suas economias em falsas operações financeiras e projetos de ações humanitárias. O pastor Osório José Lopes Júnior foi um dos alvos presos na operação de setembro de 2023. A investigação revela que os golpistas, com a promessa de lucros exorbitantes, criavam empresas fictícias para dar aparência de legitimidade aos seus esquemas.

As vítimas assinavam contratos falsos, acreditando que seus investimentos estavam registrados em órgãos como o Banco Central e o COAF. O grupo, composto por cerca de 200 integrantes, prometia retornos financeiros imediatos e astronômicos. A polícia segue com as investigações para identificar mais responsáveis e evitar novos golpes.

Sobre o "octilhão", embora o número seja real na escala numérica, é praticamente impossível de aplicá-lo em uma realidade financeira, já que ele possui três vezes mais zeros do que o bilhão.