VALORANT e CS2 Iniciam 2025 com Promessa de Inclusão

A pro player Florescent, uma das maiores estrelas do cenário inclusivo de VALORANT, fez sua estreia na liga mista europeia na última quinta-feira (16) defendendo a Apeks. Apesar da derrota, Florescent se destacou ao ser a única de sua equipe a alcançar um saldo positivo, carregando consigo o apoio de ex-colegas da Shopify Rebellion e outros jogadores do ambiente inclusivo que anseiam por mais oportunidades.

Em 2024, o técnico Palestra, então na Team Liquid, comentou ao IGN Brasil sobre as mudanças na liga inclusiva Game Changers. Ele destacou que as alterações feitas pela Riot Games são um meio-termo entre inserir diretamente equipes inclusivas em ligas regionais e facilitar o acesso das mesmas a esses torneios, deixando o futuro em aberto para maiores conquistas.

No Counter-Strike 2, a equipe feminina da Imperial Esports chamou atenção ao enfrentar o sétimo melhor time do mundo, atraindo mais de 483 mil telespectadores simultâneos, um recorde para o campeonato. Esse desempenho ajudou a desmistificar o preconceito de que não há espaço para atletas oriundos de cenários inclusivos, mostrando que a demanda por esses eventos é real e crescente.

Florescent marcou história ao ser a primeira jogadora vinda do Game Changers a competir no torneio principal do VCT, enquanto a Imperial Esports destacou um time feminino no Tier 1 do CS pela primeira vez desde 2014. Apesar das conquistas, o cenário ainda precisa de mais avanços, tanto no CS2, que conta com poucas equipes femininas, quanto no VALORANT, onde a autossuficiência midiática do Game Changers precisa ser equilibrada com mais integração entre os torneios principais e inclusivos.